terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Champagne e as mulheres

Cada bolhinha em uma tulipa de espumante surge quando se forma uma bolsa em torno de uma partícula microscópica de celulose na superfície interna inferior dos copos. O gás carbônico dissolvido entra na bolsa que se expande, adquire condições para flutuar e sobe. É por isso que em um copo limpo em lavadoras de louças a efervescência, ou perlage, é menos intensa.

Se você quer ter sempre muitas bolhinhas, arranhe o fundo da tulipa. As partículas vão se acomodar nas ranhuras e propiciar uma “poeira de estrelas”.

Sabemos que quanto menor o tamanho das bolhas, melhor o Champagne. Os franceses chegam a tratar com desprezo os espumantes com bolhas maiores chamando-as de “oeils de crapaud” (olhos de sapo).

No momento de sua formação o diâmetro de uma bolhinha tem apenas vinte milésimos de milímetro; ela vai se expandindo ao subir no copo até atingir quase um milímetro no momento da explosão. Baseado nessa eno-matemática calculou-se em 49 milhões, em média, o número de bolhas em uma garrafa de Champagne de 750 ml.

As bolhas ajudam o álcool a atingir a corrente sanguínea mais rapidamente. No caso das mulheres, mais propensas a se deixar levar pelo álcool, a euforia chega de imediato ao beber Champagne e elas começam a rir ou riem ainda mais do que antes. 


Evoé!

Um comentário:

  1. Fantástico Euclides! Sempre fui fã de seu conhecimento e sempre o procuro em seus livros.
    Agora aqui no blog fica ainda mais fácil.
    Enoabraços!!

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