Cada bolhinha em uma tulipa de espumante surge quando se forma uma bolsa
em torno de uma partícula microscópica de celulose na superfície interna
inferior dos copos. O gás carbônico dissolvido entra na bolsa que se
expande, adquire condições para flutuar e sobe. É por isso que em um copo limpo
em lavadoras de louças a efervescência, ou perlage, é menos intensa.
Se você quer ter sempre muitas bolhinhas, arranhe o fundo da tulipa. As
partículas vão se acomodar nas ranhuras e propiciar uma “poeira de estrelas”.
Sabemos que quanto menor o tamanho das bolhas, melhor o Champagne. Os
franceses chegam a tratar com desprezo os espumantes com bolhas maiores
chamando-as de “oeils de crapaud” (olhos de sapo).
No momento de sua formação o diâmetro de uma bolhinha tem apenas vinte
milésimos de milímetro; ela vai se expandindo ao subir no copo até atingir
quase um milímetro no momento da explosão. Baseado nessa eno-matemática
calculou-se em 49 milhões, em média, o número de bolhas em uma garrafa de
Champagne de 750 ml.
As bolhas ajudam o álcool a atingir a corrente sanguínea mais
rapidamente. No caso das mulheres, mais propensas a se deixar levar pelo
álcool, a euforia chega de imediato ao beber Champagne e elas começam a rir ou
riem ainda mais do que antes.
Evoé!
Fantástico Euclides! Sempre fui fã de seu conhecimento e sempre o procuro em seus livros.
ResponderExcluirAgora aqui no blog fica ainda mais fácil.
Enoabraços!!