quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Eis as respostas para o Teste 02 (publicado em 13/02/2013)

1 - Bebida alcoólica resultante da fermentação do suco de uvas maduras.
Vem do grego "oinos" passando pelo latim "vinu" e italiano "vino".

2 - Os acúcares do suco da uva madura, a saber, glucose e frutose, que se transformam em álcool etílico por fermentação.

3 - Dele vem a energia luminosa indispensável para a realização da fotossíntese que gera os açúcares da uva.

4 - O Champagne é borbulhante, o Jerez é tranquilo e fortificado, como segue:. Champagne: vinho borbulhante francês, das castas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, em clima frio, pelo método champenoise.; O Jerez é vinho espanhol de aperitivo, da casta Palomino, no clima quente da Andaluzia, pelo método de flor e solera.

5 - O Sauternes é vinho licoroso francês principalmente da casta Sémillon em solo argilo-calcário, clima temperado, com fermentação e estabilização em Inox, de cor dourada, aromas de mel e compotas de frutas; o Tokaji é um vinho licoroso Húngaro, da casta Furmint, em solo argilo-calcário, clima frio, com longa permanência em madeira, cor amarelo âmbar, aromas de mel e compotas de frutas.

6 - Sim, pela presença do ácido tartárico, proveniente das uvas, estimulante das funções renais.

7 - Por conter mais frutose, de poder adoçante superior à glicose.

8 - Porque a coloração tinta das cascas exige energia luminosa e calor para sua formação.

9 - Não, pois a partir de certa temperatura forma-se demasiado açúcar e pouca acidez, indispensável para a guarda da bebida.

10 - Adição de açúcar ao mosto a ser fermentado em um ano em que não houve formação suficiente de açúcar na uva. Deve seu nome a Jean Antoine Chaptal, químico francês que sugeriu essa medida no seu livro A Arte de Fazer Vinhos, de 1801.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Curiosidades - Teste 02

Do meu livro "ABC Ilustrado da Vinha e do Vinho", Editora Mauad, Rio,  2006 - 2a. edição

1 - O que é "vinho"? qual a origem dessa palavra?
2 - Quais são as fontes do álcool no vinho?
3 - Qual a importância do Sol nos vinhedos?
4 - Que diferenças há entre os vinhos da Champagne e de Jerez, ambos vindos de solos calcários?
5 - Que diferenças há entre o Sauternes e o Tokaji, ambos doces, brancos, botritizados ?
6 - Tem sentido a afirmação de que o vinho é diurético?
7 - Por que os vinhos doces de colheita tardia (como os Moscatéis) parecem mais doces do que aqueles obtidos por interrupção de fermentação (como o Porto)?
8 - Porque as uvas tintas não se dão bem em climas frios, de pouca insolação?
9 - Regiões extremamente quentes são então ideais?
10 - O que é chaptalização e porque desse nome?

Respostas em breve

Você reconhece quando um vinho está pronto para ser bebido?

Com meus agradecimentos a Jancis Robinson, a primeira especialista de fora do mercado de vinhos a alcançar o título de Master of Wine, seguem-se algumas idéias que ajudam a decidir se certo vinho na prateleira da loja está pronto ou se deve ser deixado para depois.

Sabemos que o vinho tem um potencial para melhorar com a idade e resistir à deterioração. Se entre os tintos, um em cada dez estará mais interessante cinco anos ou mais após a safra, entre os brancos esse prazo cai pela metade ou menos.

Se a idéia é de consumir de imediato, que exemplares escolher e quais deixar de lado? Os vinhos mais baratos são na grande maioria projetados para serem bebidos jovens. E entre eles, a maioria entra rapidamente em declínio. Se comprar, beba logo. Ou se é para beber logo, dê preferência a eles.

Já os vinhos tintos de alta categoria e alto preço podem e devem ser guardados por certo tempo. Pode-se encontrar informações a respeito do prazo de guarda em livros especializados, por exemplo, no meu “ABC Ilustrado da Vinha e do Vinho”.

O potencial de guarda do vinho depende da sua composição sendo que a variedade de uva e a região de cultivo desempenham papéis centrais. Tintas longevas são, por exemplo, Cabernet Sauvignon (Bordeaux), Nebbiolo (Barolo), Syrah (Cote Rôtie); de vida mais curta são a Zinfandel (Napa e Sonoma), a Gamay (Beaujolais) e a Dolcetto (Piemonte). Entre as brancas têm vida longa a Riesling (Rheingau); de vida mais curta, a Sauvignon Blanc e a Viognier.

O aroma frutado do vinho jovem dissipa-se com o tempo; somente uns poucos, taninosos na juventude, têm condições para adquirir buquê, ou seja, aromas de evolução.


De forma geral, quando se trata dos vinhos de qualidade superior, os tintos tendem a melhorar com o tempo enquanto que os brancos nem tanto (deixando de lado, é claro,  exceções como o Montrachet). Os rosados em geral pedem consumo imediato pois definham rapidamente a partir do segundo ano.